exorcistbones

001. A presente obra de ficção contém conteúdos que abordam temas sensíveis e potencialmente perturbadores, os quais podem desencadear gatilhos em determinados leitores. Informa-se que a narrativa será conduzida de forma direta e realista, sem qualquer propósito de romantização ou exaltação dos eventos retratados. As ações descritas não representam, sob nenhuma circunstância, endosso, incentivo ou aprovação por parte do autor/jogador. Recomenda-se discrição na leitura e compreensão crítica do conteúdo apresentado. menores, não interajam.002. Esta conta é inteiramente dedicada à prática de roleplay (interpretação de personagens), apresentando um personagem original (OC) inserido em um universo fictício que mescla elementos sobrenatural e horror. Todo o conteúdo publicado aqui é estritamente interpretativo e não possui a intenção de ofender, imitar ou representar eventos reais. O uso de faceclaim tem caráter exclusivamente fictício e não visa, em hipótese alguma, prejudicar, distorcer ou desrespeitar a imagem da pessoa representada.003. Estou aberto a interações com personagens de qualquer universo, focando no sobrenatural e participantes do hidden circle, inclusive com a criação de universos alternativos, se desejado. O personagem está disponível para o desenvolvimento de quaisquer tipos de tramas ou vínculos narrativos, conforme o interesse mútuo. No entanto, caso sua conta tenha foco em conteúdo estritamente NSFW, peço, com gentileza, que se abstenha de seguir.004. Caso deseje discutir e combinar tramas (plots), sinta-se à vontade para entrar em contato via DM, sempre utilizando as devidas marcações de OOC (Out of Character). Você também é bem-vindo para interagir com o personagem quando quiser. No entanto, peço compreensão: nem sempre estarei disponível em tempo integral, e posso, em determinados momentos, me ausentar ou demorar a responder turnos e interações de forma geral.005. Peço, gentilmente, que se evite a prática de metagaming — o uso de informações obtidas fora da narrativa (OOC) para influenciar ações dentro da interpretação (IC). Solicito também que não seja realizado powerplay, ou seja, a condução das ações, pensamentos ou reações do meu personagem sem o meu prévio consentimento. A construção de uma narrativa saudável e colaborativa depende do respeito mútuo aos limites e à autonomia criativa de cada participante.006. As relações e atitudes do personagem não refletem, em hipótese alguma, minhas opiniões ou posicionamentos pessoais. É fundamental manter uma distinção clara entre o que ocorre no contexto da narrativa e do personagem (In-Character) e o que diz respeito ao autor fora da ficção (Out of Character). Não realizo qualquer tipo de mistura entre essas esferas e reforço que eu não sou o personagem que interpreto.007. Durante os turnos, sempre que houver conteúdo sensível, sinalizarei previamente a presença de possíveis gatilhos. Caso tenha interesse em explorar temas específicos, sinta-se à vontade para sugerir — suas ideias serão muito bem-vindas. Da mesma forma, se houver qualquer tema que prefira evitar, por favor, me informe para que eu possa respeitar seus limites e garantir uma experiência segura e respeitosa para ambos.008. Caso, em algum momento, você se sinta desconfortável durante as interações com o personagem — ainda que essa jamais seja minha intenção — ou perceba qualquer equívoco ou conduta inadequada da minha parte, peço, por gentileza, que me comunique via mensagem direta. Este é um espaço que preza pelo respeito mútuo, livre de qualquer forma de preconceito ou discriminação.009. O autor deste perfil é maior de idade (23 anos) e utiliza os pronomes ele/dele.

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Silas Lankester nasceu em um vilarejo isolado no sul do país, cercado por vales enevoados e igrejas antigas onde o sino tocava mais como aviso do que como bênção. Ali, a fé não era consolo, era controle. Deus era um vigia severo, e a religião, um cinto apertado em torno da garganta da comunidade.Filho do reverendo Augustus Lankester, figura austera, carismática e profundamente respeitada, Silas cresceu sob a sombra de um homem que pregava a salvação enquanto escondia os próprios pecados atrás do altar. Augustus era conhecido por reunir multidões em seus sermões inflamados, pelo olhar capaz de dobrar ateus e pelo domínio quase hipnótico que exercia sobre os fiéis. Mas por trás da batina branca havia um pacto selado com o Inferno.Movido por sede de glória e pela ambição de ser mais que um servo de Deus, de ser lembrado, Augustus fez um acordo com um dos “Tronos Caídos”, um dos sete generais do Inferno destinados, segundo antigas profecias, a preparar a vinda do Anticristo. A oferta foi simples: sua alma em troca de um herdeiro marcado. Um filho que carregaria o sangue do Inferno nas veias, um vaso profético, destinado a abrir caminho para o Apocalipse.O ritual foi feito em segredo. Durante a gravidez, a mãe de Silas, uma mulher piedosa, delicada e submissa, foi envenenada por sangue demoníaco misturado ao vinho sacramental. Na oitava semana, o pacto se consumou. O sangue do demônio fundiu-se ao embrião. E assim Silas nasceu.Desde os primeiros anos, algo nele era… diferente. Ele sentia um calor constante no peito, como se uma brasa ardesse sob sua pele. Tinha pesadelos com símbolos que jamais vira. Falava em línguas mortas durante o sono. Ninguém acreditava em suas visões. Todos pensavam que era imaginação de uma criança sensível. Todos, menos sua mãe.Ela o acolhia nas madrugadas, quando ele acordava gritando versos do Livro das Revelações em latim, versos que nunca aprendera. Ela o abraçava em silêncio, escondendo o próprio medo. Porque, no fundo, sabia que seu filho não era só carne e alma: havia algo mais, algo outro dentro dele.Aos 14 anos, durante uma missa vazia, Silas teve a visão que mudaria sua vida. Viu o pai, ajoelhado diante de uma criatura sem rosto, que exalava um odor de ossos queimados e lírios. O altar da igreja estava manchado de sangue. E sobre ele, envolto em um manto escuro, estava ele mesmo, recém-nascido, imóvel, enquanto Augustus entoava palavras profanas entrecortadas por versos bíblicos.Naquela noite, Silas subiu ao topo da velha igreja em ruínas onde costumava brincar. E saltou.Mas o chão não o quebrou. Ele caiu sobre as pedras e não quebrou nenhum osso. Só sentiu a brasa no peito arder mais forte. Entendeu, naquele momento, que a morte não o queria. Ou pior, que o demônio não o permitiria morrer.Nos anos seguintes, mergulhou numa vida de culpa e penitência. Entrou para o seminário com 16 anos. Estudava até a exaustão, rezava ajoelhado até os joelhos sangrarem, jejuava por dias. Mas nunca conseguia se purificar. Ele não queria ser padre para salvar almas, queria ser padre para conter a própria alma. Era um exorcista de si mesmo.Estudou Teologia, Angelologia, Criaturas do sobrenatural, Demonologia. Decorou versículos, destrinchou tratados esquecidos da Inquisição, aprendeu latim, hebraico, enoquiano. Lia tudo o que a Igreja proibia, e mais. Sabia que, para combater o mal, precisava conhecê-lo melhor do que qualquer teólogo.E foi assim que percebeu a podridão da própria Igreja.Silas descobriu salas trancadas no Vaticano onde grimórios demoníacos eram guardados como tesouros. Viu santos venerados que haviam feito pactos profanos. Conheceu anjos que agiam como carrascos, não como salvadores. E entendeu que a verdade era muito mais cinza do que qualquer missa ousava admitir.Foi então que deixou a batina. Ou melhor, deixou a instituição, não a fé. Ele ainda acredita em Deus, mas não em todos os que falam em nome Dele.Encontrou no Hidden Circle um espaço onde poderia atuar fora dos dogmas, onde suas visões e dons não seriam tratados como heresia ou doença, mas como ferramenta. Uniu-se ao grupo não só para combater monstros, mas para compreender o mundo além do véu e, acima de tudo, para proteger os inocentes, mesmo quando esses inocentes tenham presas, asas ou marcas do inferno na pele.

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